domingo, 7 de novembro de 2010

O Sinal da Cruz na Magia
Estudos feitos por célebres Ocultistas, como os de Helena Blavatsky, revelam que o Sinal da Cruz tem sido usado em todo o mundo já antes de Cristo. Na verdade, ele tem origem cabalística e possui um significado amplo, filosófico, desatado de crenças ou religiões. Em “Ísis Sem Véu” – uma das duas obras monumentais da filosofia esotérica – H.P.Blavatsky mostra em detalhes o processo pelo qual o cristianismo de Roma apropriou-se dos antigos conhecimentos das tradições “pagãs” de sabedoria e, em seguida, passou a perseguir estas mesmas tradições (inclusive a tradição judaica), destruindo suas obras escritas e matando os seus mestres e alunos. Item por item, madame Blavatsky vai demonstrando que a teologia romana cristã tem várias raízes no “paganismo”. Na mesma obra, madame Blavatsky cita palavras de Eliphas Levi, em sua obra “Dogma e Ritual da Alta Magia”:

“O sinal da cruz adotado pelos cristãos não pertence exclusivamente a eles. Ele é cabalístico e representa as oposições e o equilíbrio quaternário dos elementos. Constatamos, na estrofe oculta do Pater, à qual aludimos em volume anterior desta obra, que havia originalmente duas maneiras de fazê-lo, ou, pelo menos, duas fórmulas muito diferentes para expressar o seu significado; uma reservada aos sacerdotes e aos iniciados; e outra, comunicada aos neófitos e aos profanos. Assim, por exemplo, o iniciado, levando a mão à fronte, dizia: ‘A ti’; então ele acrescentava; ‘pertencem’; e continuava, enquanto levava a mão ao peito – ‘o reino’; depois, ao ombro esquerdo; ‘a justiça’ ; e ao ombro direito; ‘e a compaixão’. Então ele juntava as mãos e acrescentava: ‘Através dos ciclos da geração: Tibi sunt Malkhuth,et Gerburah et Hesed, per Aeonas’ – um sinal da Cruz total e magnificamente cabalístico, que as profanações do gnosticismo fizeram a Igreja praticante e oficial perder por completo.”

Até aqui, Eliphas Levi, citado por H.P.B. Vejamos agora, ponto por ponto, algo sobre o significado deste gesto simbólico e das palavras cabalísticas associadas a ele: “A ti pertencem o reino, a justiça e a compaixão. Através dos ciclos de geração.”

1) “A ti pertencem” – As palavras “a ti” se referem a Atma, o sétimo princípio da anatomia oculta do ser humano. Este é o princípio supremo imortal, o eu superior que vive em unidade com a lei do universo, simbolicamente situado na testa.

2) “o reino,” – Ou seja, o reino dos céus, situado no peito ou no coração. Esta é a consciência do mundo divino, a luz espiritual, Buddhi, o sexto princípio da compreensão universal das coisas, o amor universal.

3) “a justiça e a compaixão.” – Estes são os dois pratos da balança. O reino dos céus (consciência divina) é feito de justiça e compaixão, e para afirmar-se necessita do equilíbrio entre estes dois fatores. Qualquer uma destas duas virtudes só pode existir com base na outra. Sem justiça, a compaixão é falsa. Sem compaixão, a justiça é falsa. Sem justiça e compaixão, não há consciência divina (reino dos céus). O amor universal é feito de justiça e compaixão. É graças às duas virtudes (inseparáveis do discernimento) que o estudante tem acesso ao princípio Supremo e superior (Atma), simbolicamente situado na testa.

4) Através dos ciclos da geração. – As palavras “os ciclos da geração” se referem ao caráter cíclico do tempo eterno e mais especificamente à reencarnações de cada individualidade humana. Aqui a sabedoria da Cabala aponta para a “doutrina dos ciclos”, uma parte essencial da teosofia.

Os dois ombros humanos simbolizam a responsabilidade do indivíduo diante da vida. É a combinação de justiça (ombro esquerdo) e compaixão (ombro direito) que permite ter força e estabilidade ao longo de uma encarnação.
O sinal da cruz cabalístico aciona quatro fatores, e tem relação direta com os quatro elementos (fogo, água, terra e ar). Ele também se refere à Tetraktis ou Tétrade sagrada dos pitagóricos; aos quatro pontos cardeais; e ao Tetragrammaton, o nome de quatro letras da divindade na tradição mística judaico-cristã (IHVH).

A dimensão geométrica e o significado interior do sinal da cruz têm fortes correlações com a filosofia maçônica e a sabedoria salomônica. O templo de Salomão, esotericamente, simboliza o corpo humano.

Para a filosofia antiga e teosófica, como para o cristianismo autêntico, o corpo humano é o grande templo, e os templos físicos são apenas símbolos externos dele. O corpo é a casa do Espírito: “o Espírito está dentro de nós”. Em I Coríntios 3:16, o Novo Testamento afirma: “Não sabeis que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” E em II Coríntios 16, lemos: “Porque vós sois o templo vivo de Deus”.

Segundo a tradição, o templo de Salomão está voltado para o Leste e possui duas colunas, chamadas de “Boaz” e “Jachim”. Idealmente, ao fazer o sinal da cruz, o estudante de sabedoria divina não só se reconhece como um templo vivo, mas também está voltado fisicamente para o Leste, o Nascente. Seus ombros e braços correspondem às colunas. O termo “Boaz”, que corresponde ao ombro esquerdo ou coluna Norte, significa “na força” ou “em fortaleza”. O termo “Jachin”, que corresponde ao ombro direito ou coluna Sul, combina uma abreviatura de “Jeová” (Divindade) com um termo que significa “Estabelecer”.

Assim, quando fazemos a correlação do sinal da cruz cabalístico-cristão com a tradição salomônica e maçônica, vemos o seguinte: 

“O reino dos céus (Jeová, a Sabedoria Divina) tem força, isto é, se estabelece como uma fortaleza, quando tem por base a Justiça.”

Quando reconhecemos o corpo humano como um templo, isto é, um invólucro externo de uma presença divina interior, podemos perceber a relação prática entre o sinal da cruz cabalístico e outro campo de conhecimento, a Filosofia da Ioga.

Vejamos, passo a passo, como se dá esta correlação. Inicialmente, enquanto o devoto pronuncia ou pensa as palavras “A ti pertencem”, o sinal da cruz ativa a testa, um ponto intermediário entre os dois chácras superiores, respectivamente localizados no alto da cabeça ( chacra Sahasrara) e entre os dois olhos (chacra Ajna).

A seguir, enquanto o devoto pronuncia as palavras “o reino”, o sinal da cruz toca uma parte do corpo que se refere ao chacra Anahata, localizado no coração. Em seguida, o estudante toca os dois ombros, pronunciando, respectivamente, as palavras “a justiça” (ombro esquerdo) e “a compaixão” (ombro direito).

Os dois ombros simbolizam as duas correntes energéticas ou “colunas” (Nadis) que ligam os chacras, segundo a ioga. Uma das correntes é positiva e ativa: a Justiça. A outra é compreensiva e contemplativa: a Compaixão.

Finalmente, ao unir as duas mãos enquanto pronuncia as palavras “Através dos ciclos de geração”, o devoto fecha o círculo harmonizando simbolicamente os dois hemisférios cerebrais, os dois nadis e as correntes yang e yin em sua natureza interior.

Esta visão esotérica do sinal da cruz vai além de mostrar a relação viva que há entre o corpo e alma, ou e templo e o espírito. A prática original do sinal da cruz é, também, um modo ativo e consciente de expressar o compromisso do indivíduo atento com a consciência universal. 

Através do verdadeiro sinal de cruz, que nada tem a ver com superstições, o indivíduo se estabelece simbolicamente na consciência divina. Ele assume por mérito próprio “o poder que o faz parecer nada aos olhos dos outros”. Ele assume o poder de estar em união fraterna com a Lei Universal e com todos os seres.
NOTAS:
 “Ísis Sem Véu”, Ed. Pensamento, SP, quatro volumes,  volume III, p. 84.  Veja também a edição brasileira de  “Dogma e Ritual da Alta Magia”, de Elipas Levi, Ed. Pensamento,  SP, 466 pp.,  mais especificamente a página 269. Ao citar este trecho, levei em conta a edição original em inglês de “Ísis Sem Véu”, de H.P.B:  “Isis Unveiled”,  Theosophy Co., Los Angeles, volume II, p. 87.

Sinal da Cruz

O Sinal da Cruz é um movimento ritual executado com as mãos por seguidores da maioria dos ramos do Cristianismo. O gesto mágico é realizado desenhando-se no ar uma cruz, sobre si mesmo, ou sobre outras pessoas e objetos que se deseje abençoar. Existem duas maneiras de fazer o Sinal da Cruz, uma seguida pelas Igrejas do Oriente e outra pelas Igrejas do Ocidente. O sinal pode ou não ser acompanhado por uma fórmula verbal:
CRUZ DIVINA,
CAIA SOBRE MIM,
QUEM NELA MORREU FALE POR MIM,
QUE MEUS INIMIGOS FUJAM DE MIM

(COM A MÃO A MÃO NA TESTA DIZER:)
CHAGAS ABERTAS
(COM A MÃO NO PEITO DIZER:)
CORAÇÃO FERIDO
(COM A MÃO NO OMBRO ESQUERDO DIZER:)
SANGUE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
(COM A MÃO NO OMBRO DIREITO DIZER:)
LIVRAI-ME DE TODOS OS PERIGOS.

Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos, Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos:
 Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém.

ORAÇÃO

Uma oração a Sara Kali pela cigana:

Tu Sara Kali que estás no céu, olhem por teus filhos que estamos aqui na terra. Nos cubra com sua misericórdia e amor. Que o seu manto nos envolva a todos neste momento tirando de nós todas as tristezas, as doenças, as invejas, as mágoas. Tu que sofreste em vida, sabe o que cada um de nós está passando, nos dê força pára superarmos todas as provações e as dificuldades, que envolvidos por seu amor, sairemos ilesos de tudo isto. Tu minha mãe Sara nos conceda, saúde, felicidade, harmonia, prosperidade, amor, fé e paz de espírito. Segure em minha mão, e como uma mãe bondosa que olha para uma criança, nos leve para os caminhos que devemos trilhar e nunca nos deixe cair, nos caminhos que nos levará para longe de ti. Santa Sara, que eu seja digno do seu amor e de sua proteção, • abençoe, minha vida e da minha família, a de meus amigos e de meus inimigos, para que assim ele possa se distanciar de mim, e não mais me direcionar nenhum mal.
Permita que eu beije suas mãos e seu coração, que eu seja sua filha •-. abençoada para o todo sempre.
Amém!
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Aqui se cultua a arte de viver bem e feliz com Liberdade!Amor, Caridade, Prosperidade, e Ouro!
"Salve os Espíritos e o Povo Cigano.Salve sua força; Salve sua luz; e Salve seu poder!"

A Magia Cigana me encanta, o modo como ele vêem Deus a natureza, as cores, a espiritualidade, o futuro as sensações, como ele vêem a vida e a morte, amor...
enfim como eles vêem o mundo, mas a magia cigana...me fascina a cada dia , a cada momento.

COMO OS CIGANOS SÃO CONHECIDO PELO MUNDO

  • GITANOS - NA ESPANHA
  • GYPSIES - NA INGLATERAA
  • BOÊMIOS - NA ALEMANHA
  • ZÍNGAROS - NA ITÁLIA
  • ROM - EUROPA ORIENTAL

ROMANÊS IDIOMA DO POVO CIGANO


O Romanês, um idioma muito diferente do português e exclusivo deste povo, é um vocabulário que se originou pela mistura de muitos outros, resultado de suas andanças pelo mundo. É impossível vinculá-lo a um único idioma ou etnia. Conheça algumas palavras e sua tradução:

PEQUENO DICIONÁRIO ROMANÊS
olhos - Aruvinhar
chorar - Bales
cabelos - Baque
sorte, fortuna, felicidade - Bato
pai - Brichindin
chuva - Cabén
comida Cabipe:
mentira -Cadéns
dinheiro - Calin
cigana -Calon
Cigano- Churdar:
roubarDai (ou Bata):
mãe-Dirachin:
noite-Duvêl:
Deus, Nosso Senhor, Cristo -Estardar:
prender - Gadjó:
não cigano -Gajão:
brasileiro, senhor - Gajin:
brasileira, senhora -Jalar:
ir embora -Kachardin:
triste -Kambulin:
amor- Lon:
sal Marrão:
pão -Mirinhorôn:
viúva -Naçualão:
doente - Nazar:
flor -Paguicerdar:
pagar - Panin:
água - Paxivalin:
donzela - Querdapanin:
português- Quiraz:

queijo- Raty:
sangue - Remedicinar:
casar - Ron:
homem - Runin:
mulher - Sunacai:
ouro - Suvinhar:
dormir- Tiráques:
sapatos - Trup:
corpo - Urai:
imperador ou rei - Urdar:
vestir - Vázes:
dedos ou mão - Xacas
ervas - Xinbire
aguardente - Xôres

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SUNTÔ MARIONÊ ( AVE MARIA) ROMANÊS


"Suntô Mariônê, pérdô san andô svêtô ô Del tu sai. Uusi san angla sá e juvliá uusôi ô fruktô kai arakádilas tutar Jesus. Suntô Mariônê Del leski dei rudissar paala amarrê becerra akaanak ai kana méérassa.Amém"